sábado, janeiro 21, 2006

Gentileza

Não sei se é porque eu sou uma pessoa fraca, ou se cresci num ambiente em que todos se tratavam como seres humanos, mas o fato é que eu tenho uma admiração imensa por pessoas gentis. Valorizo muito aqueles que me desejam bom dia, seguram a porta do elevador pra me esperar, usam as palavrinhas mágicas "licença", "por favor" e "obrigada", entre outros pequenos gestos de quase carinho.

Hoje resolvi melhorar o layout do blog do meu pai e, como parte do projeto de reconstrução, decidi que ele tinha que escolher um nome melhor. Na verdade, quem acabou escolhendo fui eu: "casa do bom baiano".

Esse título é uma homenagem a um amigo dele, um senhor do Rio Grande do Sul que, sempre que ligava, perguntava se aqui era a "casa do bom baiano". Mesmo que eu estivesse triste, chateada ou agressiva (ou seja, na tpm), sempre me alegrava com os telefonemas dele. Era um senhor tão doce, tão simpático, tão fofo que às vezes eu até torcia pra ele ligar e me chamar de "Oxumzinha" (Oxum é meu Orixá). Ele dizia que quando eu atendia o telefone, do outro lado escorria mel, sem saber que a doçura era toda, toda dele.

Esse post é em homenagem a ele e a todas pessoas gentis desse mundo que fazem com que a vida seja muito mais agradável e gostosa de ser vivida.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Dupla Dinâmica

Da última vez que estive em São Paulo, levei meu macho à galeria do rock e fiz ele comprar várias camisas fofas, inclusive uma com o símbolo do Batman. Hoje estávamos passeando no shopping e um menininho de uns 3 anos começou a chamar os irmãos e apontar pra ele completamente empolgado:

- Olhaaaa! O Batmaaaaan!!! Ele tá ali, óóóó! O Batman!

Jureba está se sentindo o máximo até agora e mal pode esperar para sair na rua com a camisa do Super Homem.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Mascote

Apesar de eu ser uma das pessoas mais low profile da minha academia, os caras super-fortões-inchados-monstruosos-puta-que-pariu, normalmente, puxam assunto comigo. Eu não sou exatamente uma halterofilista, tenho 1,58m e meu peso está entre 46,5kg e 47kg. Como não sou mais iniciante, pego algum peso, principalmente no braço, mas nada fora do normal. O que levaria, então, esses grandes seres humanos a dirigirem a palavra a mim com tanta freqüência?

Minha atual hipótese parece meio improvável, mas faz sentido: eles se comunicam tanto porque se identificam comigo. Reparem:

1. Eu não malho, eu treino (pra vocês sentirem a seriedade);
2. Eu só perco a concentração quando passa futebol ou Beyoncé na tv;
3. Eu sempre tento aumentar a carga;
4. Eu não converso, brinco, nem paquero ninguém. Academia é lugar de treino.
5. Eu me peso todos os dias;
6. Eu sempre mantenho a postura (costas eretas, barriga pra dentro) e tento vizualisar o músculo trabalhado em cada exercício específico;
7. Eu sou a única mulher que treina usando bermuda folgada (todas as outras vestem lycra e similares);
8. Meus braços evoluem muito mais rápido que as minhas pernas;
9. Quando eu estou puxando ferro, me sinto o próprio schwarzenegger e adoto expressões dignas do meu ídolo (é cada careta...);
10. Sempre que um dos fortões fala comigo, normalmente pra explicar como posso potencializar o efeito do exercício que estou praticando, eu respondo algo do tipo "se eu fizer assim, vou ficar do seu tamanho???". Eles normalmente riem e ficam vermelhinhos.

É isso, pessoal. Neste pequeno corpo engordurado, habita a alma de um marombado!

sexta-feira, janeiro 06, 2006

O dia em que tudo deu certo

Ontem eu e Jureba resolvemos comemorar nosso quarto aniversário de namoro tentando reproduzir o dia em que tudo começou. Em 05 de Janeiro de 2002, eu, ele e minha irmã nos encontramos por volta do meio-dia no Shopping Barra, comemos na McDonalds, vimos "A Sociedade do Anel" (ambos somos fãs de SdA), voltamos pra minha casa a pé, paramos numa loja de conveniências pra que ele comesse um cachorro-quente, chegamos aqui e conversamos até que às 22:05, quando ele finalmente me beijou.

Para começar nossa fiel reconstituição, nós acordamos super tarde e acabamos almoçando em casa mesmo. Decidimos ir ao Iguatemi sozinhos, já que o cinema do Barra é uma porcaria e minha irmã mora na Noruega. Antes de chegar no shopping, paramos na minha faculdade para dar uma olhada nas minhas notas. Assim que chegamos, tomamos um sorvete da Fredíssimo que, além de ser cara feito o estopor, não estava aceitando cartão, nem colocando calda de chocolate (a máquina tinha quebrado). Decidimos ver "Os Produtores" que só começava dali a uma hora e meia. Fomos passear um pouco, encontrei calças em promoção na C&A e fiz ele experimentar (muito a contragosto). Compramos um saco de pipoca enorme e um litro de coca-cola. Vimos o filme e quase morremos de tédio (era pra ser uma comédia, mas...). Saímos da sessão meio putos e ele resolveu que queria dar a camisa do Santos para meu pai. Não tinha a branca no Iguatemi, então fomos ao Barra. Eram 21:45 (o shopping fecha às 22:00) e ele demorou 10 minutos para decidir entre a camisa M e G, fazendo com que o pouco que restava da minha paciência se esgotasse. Resolvemos comer no Burguer King, nosso novo fast food preferido. Quando meu celular despertou às 22:05, pedi ele em namoro e ele me beijou apaixonadamente. Tão apaixonadamente, aliás, que derrubou aproximadamente 450ml de kuat em cima de mim. Voltei pra casa sentada no tapete do banco de trás do carro para não sujá-lo. Chegamos aqui dispostos a tentar salvar o dia e fomos tomar um banho juntos. É claro que o chuveiro queimou, levando para a tumba todo o romantismo do casal...

Ainda bem que eu sou otimista e acredito que tudo o que começa muito, muito, muito errado, acaba dando certo no final. Feliz 4 anos de namoro pra genteee!

terça-feira, janeiro 03, 2006

Nham

Volteeeeei. E já estou com saudades da Galeria do Rock, dos Labradores, do Shopping Higienópolis, da minha família... Acho que vou ali comer um acarajé para aplacar a minha dor.

Aaaaaai!