sábado, julho 30, 2005

Menina Fálica

Será que eu sou a única pessoa no mundo que acha que a Escandinávia e Darth Vader parecem pintos?

sexta-feira, julho 22, 2005

Uma nova forma de Terapia Expressivista está sendo desenvolvida na UFBa pelo estudande de Psicologia Bruno Barreiros. Ela foi construída especialmente para ajudar universitários a liberar as emoções negativas contidas durante o semestre, desde as pequenas mágoas provindas de discussões com os colegas à vontade quase indomável de assassinar a dentadas alguns professores.

Para liberar toda essa carga ruim do seu ser, obedeça às seguintes instruções:

1. Avise a seus familiares ou a qualquer um que estiver por perto que você estará se sujeitando a uma forma expressivista de terapia nos próximos minutos;
2. Feche os olhos e pense numa imensidão verde e úmida (em outras palavras, a selva amazônica - sou péssima com metáforas);
3. Imagine que seu corpo é o de uma ave vermelha, que sua boca é um bico enorme, que sua língua é... hã... muito estranha e que seu pé é de galinha;
4. Levante-se e assuma a postura de sua espécie interior: dobre um pouco os joelhos, coloque a bunda para trás e dobre os braços num ângulo de aproximadamente 30 graus, com as mãos localizadas à altura da cintura;
5. Caminhe em círculos pelo recinto bantendo as asas (braços) e fazendo alguns sons guturais para despertar sua natureza animal;
6. Empuleire-se numa cadeira, sofá, ou qualquer superfície um pouco mais alta do que o chão;
7. Bata as asas (braços) com mais violência, deixando transcorrer toda a sua agressividade;
8. Finalmente, estufe ainda mais o peito, bata visceralmente as asas e solte um grito alto e estridente típico da sua espécie:

AAAAAAAAAAARAAAAAAAAAARAAAAAAAAAAAAAA!!!!

terça-feira, julho 19, 2005

Frágil, delicada, sem recursos.

Essa semana, duas pessoas fizeram referência à minha "fragilidade", ou coisa do gênero. A primeira, que me conhece a pouco tempo, falou que as pessoas que realmente gostam
de mim vão ver sempre através de minha "casca" de mulher-maravilha. A outra, que me conhece há anos, falou que só começou a gostar de mim de verdade quando viu que eu tinha defeitos e era uma pessoa frágil.

Engraçado dizerem essas coisas. Eu faço o tipinho popular (não por ser gostosa, mas por ser animada, engraçadinha) e isso tem algumas conseqüências meio graves. Em primeiro lugar, meu nome é doce. Em segundo, minha vida é pública. Em terceiro, eu sou uma casinha dos espelhos. Todo mundo olha pra mim, vê um monte de deifeitos e qualidades distorcidos e acha que se aplica. E vez em outra eu sou cobrada por umas coisas que simplesmente não procedem. Eu já me cobro pra caralho, tento ser boa em tudo o que faço, então essas exigências extras simplesmente me fodem.

Uma vez cheguei a escrever um post dizendo coisas do tipo "eu não sou simpática, sou mal humorada. eu não sou equilibrada, sou apaixonada. eu não sou boazinha, sou tão egocêntrica quanto qualquer outro ser humano". No fim das contas, desisti de publicar. Porque como disse o primeiro carinha, quem gostar mesmo de mim, vai saber dessas. E as únicas pessoas a quem devo explicações são minha família, meu amor e meus amigos. O resto, o nome já diz, é resto.

Demorei, né?

p.s.: A história da Oi já teve até parte V, eahueuauea! Mas relaxem, eu só vou escrever quando tiver vontade. =*