terça-feira, julho 19, 2005

Frágil, delicada, sem recursos.

Essa semana, duas pessoas fizeram referência à minha "fragilidade", ou coisa do gênero. A primeira, que me conhece a pouco tempo, falou que as pessoas que realmente gostam
de mim vão ver sempre através de minha "casca" de mulher-maravilha. A outra, que me conhece há anos, falou que só começou a gostar de mim de verdade quando viu que eu tinha defeitos e era uma pessoa frágil.

Engraçado dizerem essas coisas. Eu faço o tipinho popular (não por ser gostosa, mas por ser animada, engraçadinha) e isso tem algumas conseqüências meio graves. Em primeiro lugar, meu nome é doce. Em segundo, minha vida é pública. Em terceiro, eu sou uma casinha dos espelhos. Todo mundo olha pra mim, vê um monte de deifeitos e qualidades distorcidos e acha que se aplica. E vez em outra eu sou cobrada por umas coisas que simplesmente não procedem. Eu já me cobro pra caralho, tento ser boa em tudo o que faço, então essas exigências extras simplesmente me fodem.

Uma vez cheguei a escrever um post dizendo coisas do tipo "eu não sou simpática, sou mal humorada. eu não sou equilibrada, sou apaixonada. eu não sou boazinha, sou tão egocêntrica quanto qualquer outro ser humano". No fim das contas, desisti de publicar. Porque como disse o primeiro carinha, quem gostar mesmo de mim, vai saber dessas. E as únicas pessoas a quem devo explicações são minha família, meu amor e meus amigos. O resto, o nome já diz, é resto.

Demorei, né?

p.s.: A história da Oi já teve até parte V, eahueuauea! Mas relaxem, eu só vou escrever quando tiver vontade. =*