segunda-feira, setembro 27, 2004

Tic Tac

Nem tenho muito o que escrever, mas não queria deixar isso aqui vazio por muito tempo. A notícia do momento é que eu e Jureba vamos pra São Paulo dia 10, curtir a comemoração de 90 anos do meu avô Martinelli. Nota mental: escrever um post contando o quanto sou apaixonada pelo meu vovô.

Esse fim de semana vai ter caruru, pra comemorar ao aniversário de minha mãe. É engraçado que ela sempre passa o ano inteiro dizendo que não vai fazer, mas acaba mudando de idéia nos últimos dias. E agora ela surtou com "Ouro de Tolo" de Raul Seixas. Em todas as conversas, ela dá um jeito de encaixar alguma coisa do tipo "não dá pra ficar em casa com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar". Nota mental: escrever um post contando o quanto minha mãe consegue ser insana de vez em quando.

Ah, já sei. Vou narrar aqui a minha mais recente tragédia doméstica pra animar o post. Como a maioria das pessoas sabem, eu sou descendente de portugueses - e de judeus, de negros, de índios, de italianos e de várias outras etnias e nacionalidades que eu não conheço - e, como todos os portugas fêmeas, sou dotada de um belíssimo bigode abaixo nas narinas. Normalmente, faço uso da cêra para depilar esta área, mas como atualmente eu tô MUITO sem grana, resolvi procurar um dos cremes depilatórios que moram embaixo da pia para economizar um pouco. Acontece que o creme que eu achei estava vencido e só fez cachear os pêlos do meu bigode, ao invés de exterminá-los. Vocês não tem a mais vaga noção do quanto está ridículo. Hoje mamãe me comprou uma cêra pra depilar o rosto em casa, mas eu estou morrendo de medo de dar errado, o meu bigode ficar ainda mais cacheado e eu ter que passar a gilete na cara. Tomara que eu tenha sorte... No próximo post, quando (eu espero) a tragédia já estiver terminada, eu dou notícias dos meus pêlos facias a vocês.

Beijos,


Drosó - aquela que assina posts