sábado, abril 17, 2004

Desde que eu perdi uma amizade por causa da minha personalidade explosiva, eu evoluí bastante. Aprendi a ser mais compreensiva, ouvir mais as pessoas, não dar importância ao que é dito no calor de horas difíceis e a tentar ser sempre o mais gentil possível.

Hoje em dia, sinto até um certo prazer em exercer funções diplomáticas em meio a uma confusão. Deixo muito clara a minha opinião sobre o ocorrido, mas procuro estar sempre aberta a conversar e ouvir os outros mil lados da história.

Nesses anos de vida, entendi que tomar as dores dos outros não leva a nada, em absoluto. Porque 'os outros' se acertam e você fica com cara de pastel. Não deixo mais de me aproximar de uma pessoa porque disseram que ela é isso ou aquilo. Já devo ter me privado de muitas boas amizades por causa de fofocas ridículas e não pretendo repetir esse erro.

Não acho que sinceridade é cuspir suas verdades na cara dos outros. Sinceridade é agir de acordo com seus princípios e é claro, se ater à verdade. Não digo que odeio quem amo, nem vice versa. Mas não taco pedra em quem não gosto. Todo mundo merece respeito e a minha opinião sobre o que quer que seja não é única, nem definitiva. Por isso, é melhor guardá-la a não ser que ela seja requerida.

Eu juro, juro que me esforço para ser uma amiga legal e uma conhecida simpática. Juro que nos momentos de crise em que todos querem desabafar sem se importar com o que quem ouve sente, eu faço de tudo para ficar numa boa e ser compreensiva.

Mas que às vezes dá vontade de mandar algumas pessoas tomarem no cu bem forte três vezes, puta que pariu, como dá!!!!