sexta-feira, março 05, 2004

[+] Da série: Coisas que eu ADOREI ouvir

No meu aniversário de 17 anos, resolvi fazer uma festa do pijama. Todo mundo da minha sala apareceu. Jureba, que naquela época ainda não era meu namorado, veio de baby doll preto e carregando um ursinho. Eu não tirei foto e nunca me perdoei por isso. Mas não é esse o assunto do post.

Já no finalzão da festa, eu estava no meio da sala "dançando o clipe" com a minha amiga Nana. Sentados no sofá e completamente embriagados, estavam dois dos meninos mais gatinhos da minha sala. Um deles falava sério, e o outro olhava com cara de tédio. De repente, o entediado olhou pra mim e falou:

- Vem cá que eu não aguento mais ouvir esse imbecil dizendo que você é fofa e parece uma boneca.

Eu nem me abalei muito porque, além dos dois estarem bêbados, o outro costumava me chamar de bonequinha há algum tempo. Ele dizia que eu era pequena, fofinha, bonitinha e todos esses elogios que se fazem a crianças de 3 anos ou a um animal de estimação. Ainda assim, fui pra junto deles bater um papo e ser simpática.

Quando eu cheguei perto, o gatinho que me chamava de boneca me olhou e disse, cheio de cachaça:

- Não era isso que eu estava falando. Você parece mesmo uma bonequinha porque é toda pequenininha. *Risos*. Mas não era isso.

Como eu devo ser uma das poucas pessoas no mundo que gosta de conversar com gente bêbada, resolvi ficar por ali um tempinho. Sem contar que ele era super bonitinho e os super bonitinhos sempre merecem uma atenção especial. De tanto eu em insistir em saber o que é que ele tanto falava de mim, o belo ébrio resolveu abrir a boca.

- Olha, você vai achar que eu sou maluco, mas eu que eu adoro pé. E você tem um dos pés mais lindos que eu já vi!

Pode parecer um elogio esquisito pra vocês, mas eu achei tão lindo! Ainda mais sabendo que era sincero e sem segundas inteções (acho que esse menino desenvolveu um sentimento meio paternal por mim, ahahaha).

Uma amiga o viu faz pouco tempo, disse que ele está forte (ele era magro) e MUITO mais lindo que no terceiro ano. Se eu por acaso encontrá-lo e conseguir articular alguma palavra (fico totalmente idiota diante de gente bonita, seja homem ou mulher), vou lembrá-lo dessa história e agradecer oficialmente.

Ai, ai.

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Divagações pós-post: A Milla tem mania de chamar o namorado dela de gatinho. É praticamente uma marca registrada. Eu tenho mania de chamar TODO MUNDO de gatinho, mas tenho evitado usar o termo aqui no blog para não copiar o estilo literário dela. Entretanto, de vez em quando vai ter que rolar, hehehe! Desculpa aí, Milla, eu sei que o gatinho é seu! Ahauhauhuhahuuhauhauha!